O café mais importante da minha vida
Uma conversa com quem eu fui… e um lembrete poderoso sobre quem estou me tornando.
Eu chamei a Paty do passado para um café em casa.
Ela remarcou três vezes. Tinha recém se tornado mãe. Mas na quarta, veio.
Chegou com tempo contado, já tirando seus casacos e enquanto pendurava, dizia que não tinha tempo nem para ir ao banheiro. Estava angustiada pensando na sua volta ao trabalho.
Sentamos. Ela pediu um espresso curto e tirou uma barrinha fit da bolsa. Eu estava preparando um cappuccino italiano bem cremoso.
Ela, com uma ansiedade clara, me perguntou:
— E aí? Como estamos? Desistimos de ser bem-sucedida? Você se contentou em ser apenas uma boa mãe?
Eu parei, sorri e respondi:
— Quando desistir foi uma opção? Insistimos. Você nem sabe... você foi promovida logo após a primeira licença e de novo após a segunda. Não era só a carreira que estava crescendo, mas a família também.
Ela franziu a testa e meio que me atravessou:
— Mas e a culpa? De passar a maior parte do tempo trabalhando, ao invés de estar com os filhos?
— Transformamos em orgulho. Recriamos nosso jeito de viver e trabalhar de uma forma que nem imaginávamos ser possível — respondi.
Uma pausa para um gole no café. O dela já tinha acabado, eu continuei:
— Se eu te disser que hoje moramos em Verona, na Itália, cercados de vinícolas, tomamos café com calma, andamos a pé, buscamos as crianças de bicicleta no meio da tarde, fazemos bolos, e fugimos para a montanha sempre que o sol aparece. Você acreditaria?
Ela ficou meio incrédula...
— Recriamos o conceito de sucesso. Trabalhamos menos, e muito melhor. Usamos a nossa própria experiência para inspirar outros mentores, e criamos o nosso próprio Marketplace.
— Então quer dizer que conseguimos ser ainda mais “bem-sucedida”? Me perguntou.
Eu só fiz um sim com a cabeça enquanto no meu rosto carregava um sorriso bem largo.
Mal sabia ela que agora em 2025 vamos começar a expansão da Mentorise, nossa Escola de Mentores.
Ela, emocionada, com lágrimas nos olhos, se aproximou para me dar um abraço.
— Em pleno puerpério, você está me contando tudo que eu precisava ouvir. Mas me diz… de onde tiramos tanta coragem?
Respondi como quem aguardava o tempo todo por essa pergunta:
— Do movimento. Tudo o que precisávamos já estava aí dentro. Você só não começou a usar. Ainda. Mas vai se surpreender quando começar.
Ainda emendei:
— Você ainda vai inspirar muita gente… mas, tenha certeza, a sua maior inspiração vai ser a sua própria história.
Fechei os olhos por um instante depois que ela saiu.
E agradeci, por ela ter me ouvido, como um sussurro do futuro - porque sei que foi essa vozinha interna (e não dos outros) que a trouxe até mim.
Esse encontro mexeu comigo mais do que eu imaginava. Eu não sabia que precisava tanto ter essa conversa.
É como se, por alguns minutos, eu tivesse tido a chance de segurar a mão daquela mulher que um dia fui e dizer: "Vai dar certo. Confia. O que você sente hoje não é um limite, é só um capítulo."
E sabe o que foi mais forte nisso tudo?
Eu percebi que, hoje, eu sou exatamente a pessoa que aquela versão de mim precisava encontrar.
Me deu um arrepio pensar nisso.
Quantas vezes passamos pela vida correndo, sem perceber o quanto já crescemos?
Quantas vezes esquecemos de nos dar crédito pelas pontes que atravessamos, pelos medos que superamos, pelos sonhos que um dia pareceram impossíveis e hoje fazem parte da nossa rotina?
Se eu puder te dar um conselho, é esse: tome um café com a sua versão do passado.
Pergunte a ela do que ela tem medo. O que ela deseja. O que ela acha que nunca conseguiria fazer.
E depois, olhe bem nos olhos dela e diga: "Você nem imagina o que vem por aí. Mas confia. O movimento é a chave."
Porque a verdade é essa: tudo o que você precisa já está aí dentro. Você só ainda não começou a usar.
Mas vai se surpreender quando começar.
Eu vou contar, de forma muito aberta, como foi o meu processo de transformar conhecimento em uma nova forma de viver.
Sem roteiros prontos. Sem atalhos ilusórios. Apenas a verdade nua e crua de quem um dia também duvidou se conseguiria.
Se essa conversa fez algo dentro de você se mexer… talvez seja a sua própria versão do futuro te chamando para um café.
E eu adoraria estar lá para te contar o que ela já sabe.
No dia 26/02, às 8h (horário do Brasil), te espero na MentorClass para Desbloquear o seu Conhecimento. O encontro é gratuito, basta clicar AQUI, as vagas são limitadas então se programe, e te vejo lá.
nossa.. fiz esse exercício quando estava em minha fase mais dark.. na ocasião, o Bruno de 60 anos de idade me enviou uma carta me dizendo que eu nunca iria me arrepender da decisão que estava tomando. Era tudo que precisava ouvir ✨️