O passo improvável que me trouxe de volta
Da corrida ao ioga, do movimento à direção. Nem todo recomeço começa do lugar certo — mas todos começam de algum lugar.
O caminho que parecia errado… me levou de volta pra casa
(e talvez você precise ouvir isso hoje)
Por semanas eu quis voltar para o meu ioga.
Não por obrigação. Mas porque sei o quanto me faz bem. Me ancora, me lembra quem eu sou quando tudo lá fora parece correr depressa demais.
Mas por alguma razão… não estava fluindo.
Acordava todos os dias com essa intenção, e todos os dias adiava.
"Amanhã eu (re)começo", eu dizia. Só que o amanhã virava nunca.
Até que a primavera chegou.
O céu azul começou a me chamar pela janela, e um tênis novo me convenceu a sair. Eu já tinha feito todas as armadilhas para driblar minha mente — conheço ela.
“Vou só caminhar um pouco. Correr talvez. Me mexer, sabe?”
Minha mente gritou: "Mas isso não é ioga!"
E eu respondi: "Mas é movimento."
Escolhi o caminho mais fácil. O mais possível, e improvável, naquele momento.
Saí sem pressa, sem meta. Apenas fui. Sem a pressão de ter que voltar com tudo pro yoga.
Dia após dia, comecei a sair. Caminhar, correr, respirar. Pedi ajuda para as crianças marcarem em um calendário na parede toda vez que eu fosse, mas eles marcavam assim que acordavam — e aí eu tinha que ir.
Mas hoje, logo hoje, não deu tempo de ir. Eu tinha uma reunião pela manhã e tinha exatos 45 minutos livres — minha caminhada/corrida estava durando 1 hora.
Olhei para o relógio, pensei no que não conseguiria fazer…
E senti vontade de fazer ioga.
Ao invés de parecer um desafio, ele me pareceu a solução.
Simples assim.
Sem pressão. Sem me cobrar.
Eu apenas voltei.
E ali na prática percebi que não foi a força de vontade que me trouxe de volta.
Foi o movimento.
Foi o passo aparentemente "errado" que me reconectou com o caminho que eu queria.
E talvez isso sirva pra você também.
Você quer transformar sua bagagem em algo maior.
Quer construir algo que represente quem você é, com autenticidade, impacto e liberdade.
Mas todo dia acorda e diz: “depois eu vejo isso.”
Porque o caminho certo parece complexo demais. Grande demais. Perfeito demais.
E aí paralisa.
Mas e se você começasse por onde parece mais fácil?
Não precisa ser o ioga. Nem o programa perfeito.
Talvez seja escrever um post.
Gravar uma ideia no celular.
Conversar com alguém sobre o que você acredita.
Porque não é sobre começar certo. É sobre começar em movimento.
Às vezes, o que te traz de volta para o seu propósito não é a linha reta.
É o passo torto que te devolve ao eixo.
Pare de esperar que tudo esteja pronto.
O tempo certo. A clareza total. A coragem perfeita.
Vá por onde der.
Mas vá.
Porque no meio do caminho… se você estiver atenta, a direção aparece.
Esse cantinho é onde escrevo sem pressa, sem pretensão. Mas como aqui a gente fala de direção com intenção… eu não podia deixar de te fazer um convite especial.
Neste sábado, das 8h às 15h, vou abrir minha primeira imersão em formato oficina — um encontro mão na massa, pensado para você que quer, de uma vez por todas, tirar sua mentoria do papel.
Vai ter método, vai ter narrativa alinhada com quem você é, e vai ter posicionamento claro e autêntico — para que vender seja só uma consequência natural de quem sabe o que está fazendo.
Se isso mexe com você, clica AQUI e vem.
Vai ser intenso, real e transformador.
Te espero, tá?
Que texto lindo! E acredito muito nisso: o mais difícil é sair da inércia e ir pro movimento. Depois, o caminho vai se abrindo… ❤️
Era o que eu precisava “ouvir”! Obrigada!